terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Apeoesp: governo faz reorganização disfarçada

Salas de aula de escolas de São Paulo estão sendo fechadas, mesmo após determinação contrária da Justiça, segundo Sindicato dos Professores
Foto mostra cartaz de escola que foi ocupada no passado, em SP / Douglas Pingituro/Brazil Photo Press/FolhapressFoto mostra cartaz de escola que foi ocupada no passado, em SPDouglas Pingituro/Brazil Photo Press/Folhapress
O Sindicato dos Professores acusa o governo de São Paulo de promover uma “reorganização escolar disfarçada”. Salas de aula na capital e no interior estão sendo fechadas, mesmo após determinação contrária da Justiça. 

É o caso da Escola Estadual Professora Maria Januária Vaz Tuccori, em Capivari, região de Piracicaba, que não vai mais ter primeiro ano do ensino médio à noite. 

Na pequena Clementina, na região de Araçatuba, só vai ser possível estudar à noite no primeiro ano da Escola Estadual Maria de Fátima Gomes Alves se o aluno estiver trabalhando. 

Em Capão Bonito, a 220 quilômetros da capital, a Escola Estadual Doutor Raul Venturelli não tem mais sexto ano do ensino fundamental. 

Mais uma escola de Capivari, uma de Itapeva e outra da zona sul da capital, em Cidade Dutra, também estão fechando salas de aula.

Para a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Noronha, o governo do estado está promovendo a reorganização escolar “branca”. Ela disse que entregou ao Estado a relação de escolas com menos salas de aula para cobrar uma explicação.

Maria Izabel Noronha acrescenta que vai comunicar a situação ao Ministério Público e solicitar que a comunidade escolar denuncie casos semelhantes. 

A Secretaria Estadual da Educação não deu retorno para o pedido de esclarecimento feito por uma das emissoras de Rádio de SP: Rádio Bandeirante

Confira a localização de cada escola:


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