segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Câmara aprova dança e teatro como disciplinas obrigatórias da educação básica

Divulgação
Deputado Alessandro Molon (PT-RJ)
Para Alessandro Molon, o ensino dessas disciplinas contribui para o desenvolvimento pessoal do indíviduo e a preservação da cultura nacional
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, proposta que estabelece como disciplinas obrigatórias da educação básica as artes visuais, a dança, a música e o teatro. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/96), que atualmente prevê a obrigatoriedade somente do ensino da música entre os conteúdos relacionados à área artística.
O parecer do relator, deputado Alessandro Molon (REDE-RJ), foi favorável ao substitutivo da Comissão de Educação ao Projeto de Lei 7032/10, do Senado. O projeto original determinava a inclusão da música, das artes plásticas e das artes cênicas no currículo das escolas do ensino fundamental.
A redação foi alterada para adequar o projeto às diretrizes da Resolução 7/10 da Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE), que especifica os componentes curriculares de acordo com as áreas de conhecimento.
Como sofreu modificações na Câmara, a proposta volta ao Senado.
“O incentivo ao ensino dessas linguagens artísticas propicia, simultaneamente, o desenvolvimento pessoal do indivíduo e a preservação da cultura nacional”, afirmou Molon.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcos Rossi

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

 

 

Brasil fecha 95.602 vagas em setembro, sexto mês seguido de queda

    

O Brasil fechou 95.602 vagas com carteira assinada em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregado, divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (23). É o sexto mês seguido de queda no número de postos de trabalho. O resultado também é o pior para o mês de setembro desde 1992, quando começou a série histórica.
No acumulado do ano, o Brasil perdeu 657.761 vagas de trabalho com carteira. Nos doze meses até setembro, são 1.238.628 a menos.
O resultado para o mês foi pior do que o esperado por analistas consultados pela Reuters, que previam o fechamento de 65 mil empregos, conforme mediana das expectativas.
O número de empregos cortados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Em setembro, o governo registrou 1.326.735 contratações e 1.422.337 demissões. Com isso, o saldo é de 95.602 vagas fechadas.
A retração no número de empregos formais em setembro fez o número de trabalhadores com carteira assinada recuar. Em setembro de 2014, havia 41,78 milhões de pessoas com emprego formal no país. O total caiu para 41,09 milhões em setembro deste ano.

Queda foi registrada em todos os setores

A queda no número de carteiras de trabalho foi registrada em todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho. Serviços (-33.535) e Construção Civil (-28.221) foram os setores que mais perderam.
Por regiões, apenas o Nordeste abriu vagas, foram 26.118 no total. O Sudeste (-88.204), Sul (-21.088), Centro-Oeste (-8.958) e o Norte (-3.470) perderam postos de trabalho.
No total, 18 Estados e o Distrito Federal cortaram postos. São Paulo (-45.869) e Minas Gerais (-32.423) foram os que mais perderam. Pernambuco (15.248) e Alagoas (11.207) foram os Estados que mais criaram vagas.

Salário médio de admissão caiu

De janeiro a setembro, o salário médio real (ajustados pela inflação) de admissão caíram 1,26% na comparação com o mesmo período de 2014, passando de R$ 1.284,40 para R$ 1.268,27.
Os homens tiveram queda no salário de admissão, de 1,84%, enquanto o das mulheres aumentou 0,02%.
O salário médio de admissão apresentou redução nas cinco grandes regiões, variando de -0,62% na região Centro-Oeste a -3,06% na região Nordeste. Entre as unidades da Federação, quatro tiveram aumento real no salário de admissão: Distrito Federal (4,58%), São Paulo (0,65%), Ceará (0,61%), e Espírito Santo (0,60%).

quinta-feira, 22 de outubro de 2015





Renata Kuerten: "Quem disse que inverno só se usa preto?"




A dor de descobrir-se com câncer de mama e o recomeço após a cura

Por Manuela Sales em Prevenção,qualidade de vidasaúde
No mês da campanha Outubro Rosa, que alerta para os riscos do câncer na mama, vamos te contar uma história real de sucesso na luta contra a doença, destacando a importância do exame de prevenção e comprovando que há sim chances de cura com um diagnóstico precoce.

Ela é uma mulher como tantas outras por aí. Inteligente, vaidosa, com uma vida normal, rotina de trabalho, faculdade, rodas de amigos aos finais de semana, almoços de domingo com a família, viagens de férias. Aparentemente uma mulher comum, mas sua vida foi marcada por algo imprevisível e isso a torna uma pessoa especial. O que ela tem de diferente? A vitória na luta contra um câncer de mama.
Rosana descobriu um câncer na mama aos 40 anos. Nunca sentiu dores, mas sentia uma mama mais dura que a outra. Fazia regularmente exames e nenhum médico diagnosticou nada. Um dia, ao secar-se com a toalha sentiu um ardor no mamilo esquerdo e o notou um tanto avermelhado, porém, achou que fosse apenas um leve ferimento feito com a própria unha. Somente após duas semanas, ao ver que o ferimento não cicatrizou, ela procurou um médico. Fez exames com um especialista, procurou um dermatologista que depois de três tentativas de melhora do ferimento através de pomada, solicitou uma biópsia, de onde veio o resultado mais inesperado.
” Na hora não senti nada, fiquei meio que entorpecida, minha cabeça ficou vazia, não conseguia pensar em nada e fui trabalhar normalmente. Depois que contei à minha chefe, ela me fez procurar um mastologista que me deu um choque de realidade, foi aí que a ficha caiu.”
Após outros exames e novas biópsias, a notícia de que seria necessário retirar a mama foi um momento difícil. Talvez o pior até então. “ O médico me deu a notícia com cautela, mas foi aí que desabei pela segunda vez. Sempre fui muito vaidosa e sabia que por mais que colocasse uma prótese, nunca iria ser a mesma coisa, como realmente não foi e não é, mas tive sorte pois o tumor vazou pelo mamilo, caso contrário, teria se espalhado pela corrente sanguínea.”

Foto: Filckr Creative Commons
Apesar das grandes chances de cura, o câncer de mama, depois do câncer de pele, é o tipo mais comum no Brasil e o que causa mais morte em mulheres. O sintoma é palpável, com o auto exame é possível notar a presença de um possível nódulo no seio. Secreção no mamilo e nódulos na axila também são sinais de alerta. É importante que as mulheres observem suas mamas, mesmo sem técnicas especificas, apenas verificando possíveis alterações.
No IPC (Instituto de Prevenção do Câncer), são realizados em média por mês 459 consultas de mastologia, 488 mamografias, 200 ultrassons mamárias e 35 retiradas de nódulos, drenagens e biópsias.
Previna-se. Procure um médico, faça exames de prevenção regularmente. O diagnóstico precoce ajuda a salvar vidas e nos dá o prazer de conhecer histórias lindas de vitória como a da Rosana, que compartilhou com a gente um pouco do que foi essa luta.
”Se eu pudesse dizer algo para as mulheres que estão passando pela mesma situação, eu diria que não é o fim do mundo. Descoberto no início, tem cura. O principal é não sentir pena de si mesmo, a gente tem que tirar forças de onde a gente pensa que não tem e erguer a cabeça pra encarar tudo.” Rosana Nascimento, vencedora da luta contra o câncer de mama.


outubro-rosa.html

terça-feira, 20 de outubro de 2015


Nesta foto de setembro de 2006, é possível ter uma visão telescópica de quase toda a Lua

O novo diretor-geral da ESA, Johann-Dietrich Woerner, defendeu sua ideia de "Moon village" para a comunidade espacial reunida no 66º Congresso Internacional de Astronáutica (IAC), organizado em Jerusalém na semana passada. O projeto já havia sido mencionado por Woerner em entrevista à BBC, pouco após ser empossado, em julho.

"A ideia foi colocada na mesa", declarou à AFP Franco Bonacina, porta-voz do diretor-geral da ESA. "Ainda não existe um documento que descreva o programa".

"A expressão 'Aldeia Lunar' não quer dizer que vamos construir na Lua um povoado com escolas, igrejas, casas", explica. "É um conceito que prevê uma participação internacional para realizar missões diversas e variadas na Lua, talvez no lado escuro". As instalações não precisam ficar concentradas num único local.

Woerner, ex-chefe da Agência Espacial Alemã, parte da constatação de que a aventura da Estação Espacial Internacional (ISS) lançada em 1988 deve ser concluída até 2024.

"É preciso pensar no que se quer fazer em seguida. Daí a ideia de encorajar a comunidade internacional a fazer algo juntos na lua", disse Bonacina. "Trata-se de reunir e federar ideias" em torno do satélite da Terra, que ainda tem muito a nos ensinar.

O diretor-geral da ESA, "para quem o espaço não tem fronteiras, quer que todos participem nesta aldeia lunar", disse Bonacina. A China, que não participa na Estação Espacial Internacional, mas leva um programa lunar ambicioso, seria bem-vinda.

Polo sul
O programa americano Apollo permitiu que o homem desse seu primeiro passo na Lua em 21 de julho de 1969. No entanto, desde dezembro de 1972, nenhum ser humano pisou novamente no satélite.

Por outro lado, desde os anos 1990, uma série de sondas foram enviadas ao redor da lua, incluindo a europeia SMART1, em 2003.

Bernard Foing, principal pesquisador da missão SMART1 e diretor do Grupo internacional para a exploração lunar, descreve p que poderia ser a aldeia na Lua.

"Haverá uma etapa de aldeia robótica. Depois uma etapa de estação habitada. E isso também nos permitirá preparar expedições ainda mais distantes", disse à AFP.

"É um plano progressivo que começa com missões orbitais". "Um marco importante" será a missão norte-americana Orion, da qual a ESA participa, agregou.

Para o horizonte 2021/2023, a cápsula transportará quatro astronautas em órbita ao redor da Lua.

Com a Orion, a Nasa aspira sobretudo uma missão habitada rumo a Marte.

A ESA colabora também com a missão russa Lua 27, prevista para 2020. Ele prevê o envio de uma sonda para explorar as regiões polares da Lua, onde há depósitos de gelo.

"No polo sul localizamos locais que contêm gelo no subsolo próximo, que são muito bem iluminados e oferecem uma boa possibilidade de comunicação", disse Foing. Todos os elementos necessários para instalar uma base habitada.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015


De acordo com o Engadget, um asteroide, que tem entre 300 e 600 metros de diâmetro, foi recentemente descoberto por um observatório no Havaí. O corpo celeste irá passar a quase 500 mil quilômetros da Terra no dia 31 de outubro.
Este asteroide irá passar a uma velocidade pouco usual de 35 km/s. Em comparação, o meteorito que foi gravado na Rússia, em 2013, tinha 17 metros e viajava a uma velocidade de 19 km/s.
A NASA afirma que não há perigo de colisão mas que iria causar uma grande destruição caso atingisse a Terra, dado o seu tamanho e velocidade.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O que é Zika:

Zika é um vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, isolado pela primeira vez num macaco Rhesus em 1947, durante um inquérito epidemiológico para febre amarela na Floresta Zika, em Uganda, na África.
20 anos depois, o Zika vírus foi isolado em seres humanos na Nigéria e, desde então, espalhou-se por várias regiões da África e da Ásia, alcançando também a Oceania.
O primeiro caso de febre pelo Zika vírus no Brasil foi detectado em 2015. Acredita-se que o vírus tenha chegado ao país através de turistas que visitaram o Brasil durante o Campeonato do Mundo de Futebol em 2014.
O Zika é transmitido através dapicada do mosquito Aedes aegypti, Aedes albopictus e outros tipos de Aedes. Após um período de incubação de aproximadamente 4 dias, surgem os primeiros sinais e sintomas.
A doença provocada pelo Zika vírus é autolimitada, geralmente de evolução benigna, caracterizada por febre, conjuntivite, fotofobia, dores articulares e erupção cutânea, que em geral duram de 2 a 7 dias. Contudo, apenas 18% das pessoas infectadas apresentam sintomas e não há registro de óbitos.
Apesar dos sintomas serem semelhantes aos da Dengue e da febreChikungunya​, o quadro é mais leve, assemelhando-se a uma alergia. Não existe vacina contra o Zika vírus e o tratamento visa apenas aliviar os sintomas.