sábado, 26 de dezembro de 2015

Dilma sobrevoa áreas atingidas pelas cheias na Fronteira Oeste do RS

Presidente chegou a Uruguaiana por volta das 10h30 deste sábado (26).
Enchentes afetam mais de 1,7 mil famílias em 38 cidades do estado.


Dilma Rousseff durante sobrevoo a áreas afetadas pelas enchentes no RS (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff durante sobrevoo a áreas afetadas pelas enchentes no RS (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou na manhã deste sábado (26) as áreas atingidas pelas enchentes na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Sul para passar o feriado de Natal com a família, a presidente aproveitou a passagem para ver de perto a situação das cidades afetadas pelas cheias dos rios, que seguem em elevação e tiraram milhares de pessoas de casa.
Presidente Dilma visita áreas alagadas na Fronteira Oeste do RS  (Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)Presidente Dilma viajou de Canoas e Uruguaiana
(Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)
Dilma saiu de Porto Alegre em um helicóptero com destino a Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana, por volta das 9h. De lá, a presidente embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), em direção aUruguaiana. Logo que desembarcou, Dilma se encaminhou para o sobrevoo, sem falar com a imprensa.
Após o sobrevoo, a presidente se reuniu com os prefeitos das cidades atingidas e o governador do estado em exercício Edson Brum.
A presidente anunciou que o ministro da Integração Nacional vai voltar à cidade nos próximos dias pra uma avaliação de como vai ser a ajuda do governo federal. Ficou definido, por enquanto, que vai ser montada uma força-tarefa para transferir para outros lugares as pessoas que moram em áreas de risco.
Além disso, o governo federal vai mandar quatro mil kits de higiene pra quem foi prejudicado pelas enchentes.
Governo já liberou R$ 6,6 mi para cidades atingidas por chuvas 
governo federal já liberou ao menos R$ 6,6 milhões para seis municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Segundo o Ministério da Integração Nacional, com esses recursos, as prefeituras podem fazer obras para reparar os dados causados pelas enchentes.
Ainda conforme a pasta, receberam esses R$ 6,6 milhões as cidades catarinenses de Rio dos Cedros (R$ 394 mil), Corupá (R$ 1,1 milhão) e Rio Negrinho (R$ 969 mil); além dos municípios gaúchos de Cruzaltense (R$ 2,6 milhões) e Mato Leitão (R$ 383 mil); e a cidade paranaense de São Jorge D'Oeste (R$ 1,2 milhão).
Mais de 38 cidades atingidas e quase 1,8 mil famílias fora de casa
Segundo dados oficiais, a chuva no estado tirou já 1.795 famílias de suas residências, e afeta 38 municípios, informou o boletim divulgado pela Defesa Civil no final da tarde desta sexta-feira (25). São 1.479  famílias desalojadas – foram para residências de familiares e amigos – e 66 desabrigadas – recolhidas em um local fornecido pelo Poder Público.
Porém, o major Rinaldo da Silva Castro, da Defesa Civil da Fronteira Oeste, sustenta que o número de atingidos já aumentou. Segundo ele, somente na região são em torno de 1,8 mil famílias afetadas.
Presidente Dilma visita áreas alagadas na Fronteira Oeste do RS  (Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)Presidente Dilma visita áreas alagadas na Fronteira Oeste do RS (Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)
O nível dos rios da região segue em elevação. Uruguaiana é o principal município gaúcho banhado pelas águas do Rio Uruguai, que sobe na cidade e também em São Borja. Outros municípios vizinhos também são atingidos, como Dom Pedrito, Rosário do Sul e Alegrete.

A chuva forte vem atingindo a Fronteira Oeste desde o último dia 18, quando um temporal elevou os níveis dos rios Uruguai e
 Quaraí. Na quarta-feira (23), o rio Quaraí atingiu a marca histórica de mais de 15 metros acima do nível normal. A maior cheia que a cidade tinha registrado até então foi em 2001, quando o rio chegou aos 14 metros acima do normal. A água começou a baixar nesta quinta-feira (24)."Choveu muito forte na região de [Santana do] Livramento. Aquela água desceu toda para Quaraí", diz Castro ao G1. "Alegrete também tem problemas com a cheia do Rio Ibirapuitã, que já está causando transtornos. Uma das maiores cheias deles", completa ele.



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